Inflação: Tudo o que precisa de saber em 2020

Parece que as coisas estão cada vez mais caras e a vida está cada vez mais difícil. É esse o sentimento mais comum. A culpa é da inflação! Mas o que é isso da inflação? Quem é o bandido que nos está sempre a tirar dinheiro dos bolsos?

inflação
Inflação na venezuela

Nalguns países como neste momento na Venezuela, a inflação pode ficar fora do controlo e o dinheiro perde muito do seu valor. Neste caso é preciso dois sacos de bolivares para comprar um quilo de carne!

O que é a inflação?

Fala-se de inflação quando se verifica um aumento geral dos preços dos bens e serviços.

Atualmente em Portugal e no resto da Europa está em torno dos 0.3%. (pordata)

Inflação vs deflação

A deflação é a situação inversa. Significa que em vez de um aumento generalizado dos preços temos uma quebra. À primeira vista pode parecer uma coisa boa mas uma deflação é normalmente sinónimo de crise, depressão e falta de emprego e de investimento.

Inflação é bom ou mau?

Depende! Regra geral uma inflação em torno dos 2% anuais tem sido o ideal. Desta forma existe crescimento económico e as famílias não perdem grande poder de compra. Muito mais do que isso e o dinheiro pode começar a faltar nos bolsos das pessoas e das empresas. Muito menos que isso e a economia cai a pique.

Valores históricos

Nos últimos 100 anos o valor médio anual da inflação a nivel global foi de cerca de 3,5% mas os números variam muito de país para país e existem vários casos de hyperinflação como por exemplo o caso atual da Venezuela ou do Líbano.

Como se proteger

Históricamente o ouro e o imobiliário (principalmente terrenos) têm sido os ativos de eleição para proteção contra o aumento dos preços. Atualmente muitos investidores estão a preferir comprar Bitcoin em vez de ouro mas isso é uma discussão para outro dia.

No que diz respeito a deflação o melhor é ter dinheiro ou obrigações em carteira porque havendo deflação é provavel que as bolsas desçam.

A nossa recomendação para a maioria das pessoas é que mantenha 50% em ações, 40% em obrigações e o restante em ideias de investimento alternativas como bitcoin ou ouro.